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Cresce presença masculina em cursos da área de confecção

20/11/2018

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Overloque. Molde. Chulear. Franzir. Alinhavar.  O que essas cinco palavras tem em comum? São termos técnicos utilizados no segmento de corte e costura. E o setor têxtil tem a estimativa de crescimento de 3,1% ao ano, de acordo com pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Com esse índice relativamente alto, a necessidade de uma mão de obra especializada cresce no país. E até certo tempo atrás, o preconceito com a participação masculina era evidente, mas isso está mudando.


É o que já pode ser observado nas turmas dos cursos da área têxtil e vestuário no SENAI Sergipe. Em uma das salas de aulas práticas, a presença masculina já é uma realidade e em aproximadamente 50% das vagas. O preconceito é coisa do passado. Para a instrutora Márcia Reinaldo, os homens apresentam algumas qualidades que destacam o trabalho no ramo da costura. “Eles tendem a ser muito concentrados e realizam um trabalho de excelente qualidade. A participação masculina nas nossas turmas está em ascensão e, por consequência, isso acontece também na indústria deste segmento”, enfatiza. 


Para o aluno André Luís Santos, que é integrante do Projeto Jovem Aprendiz e está fazendo curso na área da Costura Industrial, essa questão do preconceito com relação ao trabalho feito por homens nessa área está sendo deixado de lado. “Tanto nós quanto as mulheres temos a capacidade de fazer esse trabalho com qualidade. No projeto, passaremos metade do tempo aqui aprendendo na sala de aula e a outra metade fazendo tudo na prática, na indústria. É uma ótima oportunidade de entrar no mercado de trabalho, independente do sexo”, afirma. 


De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o setor emprega 1,5 milhão de trabalhadores diretos e 8 milhões indiretamente, além de contar com 75% da sua mão de obra composta por mulheres. É o segundo maior empregador da chamada “indústria de transformação”, só perdendo para o segmento de alimentos e bebidas. 


Atualmente, o SENAI Sergipe disponibiliza de uma gama diversificada de cursos na área têxtil e de confecção, possibilitando que o aluno ao se formar pela instituição, saia capacitado e pronto para encarar os desafios do competitivo mercado de trabalho. E para um setor que o nível de detalhamento é primordial para um bom resultado, a qualificação do trabalhador se torna algo ainda mais imprescindível. Independente de sexo, o que importa para a indústria nacional é a qualidade da mão de obra que ajudará no desenvolvimento do segmento fabril como um todo. 
 

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